Powered By Blogger

terça-feira, 15 de março de 2011

Minha condenação

O texto a seguir, foi uma atividade em sala de aula que todos os alunos fizeram. A proposta era que a professora desse o início da redação e nós continuássemos.Vocês verão vários outros trabalhos como esses aqui.



 Era de noite e não tinha ninguém por perto. Ele estava vestido de branco. Saquei o 38 e atirei no pára-brisa, mais para estrunchar o vidro do que para pegar o sujeito (...). O sujeito estava coberto por milhares de pequenos estilhaços de vidro.
  Sangrava muito de um ferimento feio no pescoço e a roupa branca dele já estava toda vermelha, (...) percebi então o que tinha feito; sujei minhas mãos com o sangue de uma pessoa que sequer conhecia.
  Ouvi a criança que estava no banco de trás dizendo enquanto chorava:
-Papai,papai!
  Já que tinha ido até aquele ponto, não tinha mais nada a perder; peguei a carteira que estava no bolso de sua camisa e corri o mais rápido que pude.
  Fiquei com a imagem daquela pobre criança na cabeça. Tão jovem e já conhecendo o carrasco que se chama Vida; vida que acabara de tirar daquele homem inocente sem querer. Atirei, acertei, sou culpado mesmo sem ter intenção de matar.
  Parei no caminho e chorei. Fui me entregar a polícia, quem sabe poderiam amenizar minha dor da culpa.
  E a criança, peço seu perdão.
(Tauane RM)

Um comentário:

  1. Puxa que safado este homem, vê um homem morrendo, com a criança fazendo escândalo, rouba o homem e sai correndo. RSRSRSRS. Bem legal Tauane, muito original, parabéns.

    Mariane.

    ResponderExcluir