Era de noite não tinha ninguém por perto. Ele estava vestido de branco. Saquei o 38 e atirei no pára-brisa, mais para estrunchar o vidro do que para pegar o sujeito (...). O sujeito estava coberto por milhares de pequenos estilhaços de vidro. Sangrava muito de um ferimento feio no pescoço e a roupa branca dele já estava toda vermelha.
Na estrada, o carro seguia desgovernado, não havia outros veículos na pista até que se deparou com uma serie de arbustos no canteiro lateral direito da rua (...) De longe avistei um enorme clarão e bastante fumaça, o carro tinha explodido e depois capotado ribanceira abaixo. Depois de passados 2 minutos, fui com meu carro até o recinto para conferir se o sujeito havia entrado em óbito. Preocupado e com o pressentimento de que ele ainda estava vivo, me aproximei e olhei assustado a cena deplorável em que o sujeito se encontrava morto e com os olhos fechados, fiquei observando por alguns segundos, virei as costas para ir embora, foi quando escutei o barulho de um gatilho, pronto a ser disparado em direção a mim (...).
(Giovana R.T.)
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