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quinta-feira, 24 de março de 2011

O Aniversário

 Era de noite não tinha ninguém por perto. Ele estava vestido de branco. Saquei o 38 e atirei no pára-brisa, mais para estrunchar o vidro do que para pegar o sujeito (...). O sujeito estava coberto por milhares de pequenos estilhaços de vidro. Sangrava muito de um ferimento feio no pescoço e a roupa branca dele já estava toda vermelha. 
  O coitado estava quase morto, mas seu celular tocava com um toque muito triste.
  Atendi seu celular para ver quem era que estava incomodando naquele momento crítico, quando atendi, escutei uma voz de mulher. Era sua esposa perguntando se ja estava chegando em casa para comemorar o seu aniversário de vinte e cinco anos.
  Quando escutei isso, pensei no que tinha feito porque não era a minha intenção e sim explodir a raiva que estava dentro de mim naquele momento. Então refleti:
-Não posso deixar este cara perder sua vida em pleno dia de seu aniversário.
  Peguei -o e o levei ao hospital mais próximo dali, depois de ter extraído a bala de seu pescoço e feito o curativo , o levei para sua casa e fui convidado para seu aniversário.

(Giovani S.)

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