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quinta-feira, 24 de março de 2011

Aqui se faz, aqui se paga.

  Era de noite não tinha ninguém por perto. Ele estava vestido de branco. Saquei o 38 e atirei no pára-brisa, mais para estrunchar o vidro do que para pegar o sujeito (...). O sujeito estava coberto por milhares de pequenos estilhaços de vidro. Sangrava muito de um ferimento feio no pescoço e a roupa branca dele já estava toda vermelha. 
  Foi quando me desesperei para ver se não tinha nenhuma pessoa para testemunhar o acontecimento.
  Peguei a chave e liguei-a na ignição. Sai em disparada, logo meu chefe ligou.
- O serviço está feito?
-Sim chefe!- assim pensei eu.
-Ok, acertamos o combinado depois.
  Cheguei em casa, mas estava preocupado de que o sujeito não havia morrido. Aquilome corroia a consciência. Virava de um lado para outro, pensando que ele pudesse estar lá, ou não muito longe.
  Entrei no carro, em busca de encontrá-lo, quando me deparei com a imagem do homem na minha frente.
-Eu sabia que você voltaria!-afirmou o homem.
  Foi quando ele sacou uma arma e me disparou vários tiros.
  Não tive reações e ali permaceni até a morte.

(Andreza S.)

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